Sobre a 35ª
A proposta de formar um grupo com uma relação horizontal, sem a figura de um curador-chefe, foi uma sugestão da própria equipe de curadores e é parte constituinte do projeto da 35ª Bienal. Diane Lima é curadora independente, escritora e pesquisadora; Grada Kilomba é artista multidisciplinar, escritora e teórica; Hélio Menezes é curador, antropólogo e pesquisador; e Manuel Borja-Villel é pesquisador e historiador da arte.
coreografias do impossível
Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel
Como corpos em movimento são capazes de coreografar o possível, dentro do impossível? A proposta para a 35ª Bienal de São Paulo surge como um projeto comum, ao redor de múltiplas possibilidades de coreografar o impossível. Como o título sugere, trata-se de um convite às imaginações radicais a respeito do desconhecido, ou mesmo do que se figura no marco das im/possibilidades.
Tomamos o termo coreografia para realçar a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas, imagens e possibilidades, apesar de toda inviabilidade, de toda negação. Neste caso, nos interessam os ritmos, as ferramentas, as estratégias, tecnologias e procedimentos simbólicos, econômicos e jurídicos que saberes extradisciplinares são capazes de fomentar, e assim produzir a fuga, a recusa e seus exercícios poéticos.
E aqui apresentamos o impossível de modo indefinido, pois compreendemos que suas violências generativas estão também além do que a gente pode imaginar. São muitas vezes imensuráveis, muitas vezes indescritíveis e inimagináveis. Nos preocupa, portanto, descrever, sem reencenar.
E assim já começa o ensaio à coreografia.
Enquanto proposta curatorial, coreografias do impossível se articula como um espaço de experimentação, aberto às danças do inimaginável, que se encarna em movimentos capazes de transformar o aparentemente não-existente, em existente. Esta ideia de coreografia se baseia na natureza enigmática do fato artístico e, portanto, em tudo aquilo que não está esgotado, nem evidente. No que podemos nomear como segredo, mistério ou o próprio infinito. Estes são elementos resilientes, portanto de ruptura, e consequentemente de uma tentativa de liberdade.
A equipe curatorial é composta por (em sequência alfabética) Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, que se apresentam como um coletivo e atuam de maneira horizontal, numa contradança. Para nós, as coreografias começam com a nossa prática, que tem como princípio a tentativa de romper hierarquias, procedimentos éticos e normativos que encenam estruturas verticais de poder, valor e violência dos dispositivos institucionais – as quais, todas sabemos, o mundo já não sustenta.
E como coreografar as coreografias do impossível?
Onde estão situadas essas coreografias? Como olhar para elas? E como elas colapsam as categorias estéticas do pensamento moderno, criando uma imagem fractal onde o político, o histórico, o orgânico, o físico, o emocional e o espiritual se unem? Quando e como o trabalho, a frequência, o calor, a capacidade sônica e a matéria passam a ser parte dessa coreografia? E como criar novos movimentos, alterando as velocidades e as dimensões do tempo: como atrasar, acelerar ou mesmo parar?
Este primeiro momento começa de fato como um ensaio, um ensaio de movimentos dedicados a escrever e apagar palavras, termos e conceitos, que criam uma constelação de pensamentos e ações para encontrá-los. Este ensaio refere-se aos gestos de aprofundar, compactuar, colapsar e aproximar os arcabouços teóricos, as referências simbólicas e repertórios estéticos que conformam a própria coletividade que somos. E, mais do que isso, ecoam as ressonâncias de um coletivo que nos ultrapassa e se expande com os diálogos que vimos realizando com outras pensadoras, artistas, pesquisadoras, ativistas, curadoras e poetas.
Entendemos este momento então como a primeira coreografia do nosso projeto curatorial. É a singularidade deste ensaio, que se desgarra entre fronteiras, que nos permitirá desdobrar as redes da 35ª Bienal de São Paulo de um modo extradisciplinar e extrainstitucional. E que neste momento centra-se na questão: seria possível criar redes que extrapolam um movimento expansivo e espacial, mas que na contramão, tenham como ponto de partida a escuta, as políticas de redistribuição e o cuidado com pessoas, espaços e territórios que são, em si, as próprias coreografias do im/possível que habitam os limites institucionais?Inspirando-se em percepções não lineares nem progressivas sobre o tempo, a 35ª Bienal de São Paulo propõe ainda uma reflexão sobre como diferentes registros de temporalidade podem gerar outros modos de produzir, sentir, expor e nos relacionarmos com práticas artísticas. Tempos espiralares, fractais, curvos; cadências que movimentam corpos, dilatam e contraem espaços, e que não cabem, portanto, em cronologias ou sequenciamentos. Esse conjunto imensurável de possibilidades de viver o tempo está no centro de nosso interesse curatorial.
É este movimento espiralar que propomos, o desenvolvimento do caráter performativo e processual dos processos curatoriais e artísticos. Digamos que esta é uma Bienal sobre a criação do possível, num mundo governado de impossibilidades. Este é o nosso desenho coreográfico.
Salvador, Berlim, São Paulo, Madri, 2022
Carta do Presidente
A cada dois anos, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo é palco das obras e dos assuntos mais urgentes do mundo da arte. O visitante que caminha entre as pinturas, esculturas, desenhos, pesquisas, instalações e tantas outras linguagens em constante transformação, e realizadas por artistas oriundos dos mais diversos cenários, pode imaginar o esforço que há por trás de cada trecho da exposição. Orquestrar uma mostra da envergadura da Bienal de São Paulo, e com o grau de excelência que ela demanda, é uma tarefa possível somente graças ao trabalho coletivo de profissionais das mais diferentes áreas de especialização.
Tudo começa com a escolha do projeto curatorial, sempre novo, sempre renovador. A partir desse momento, se iniciam os preparativos, que terminam somente quando a exposição se encerra. As infinidades de reuniões e de decisões difíceis, as trocas de correspondência e os contratos que precisam ser assinados, os cronogramas e suas múltiplas revisões, o orçamento e a captação de recursos, e o estreitamento de laços com o poder público e a iniciativa privada em uma rede de patrocinadores, apoiadores e parceiros. Tudo deve ser negociado com transparência e projetado de modo a respeitar os limites de conservação do próprio pavilhão, uma joia da arquitetura modernista, e do meio ambiente, em acordo com as diretrizes institucionais que buscam mitigar, inclusive, a pegada de carbono do próprio evento.
A produção da mostra transforma o abstrato em concreto. Estabelece pontes entre as coleções, trabalha lado a lado com fornecedores dos mais variados ofícios, alinha deslocamentos, trata da programação e cria as condições necessárias para que as obras façam parte da exposição com segurança, zelo e criatividade. A equipe de educação apresenta cursos de formação para educadores, estabelece ações de difusão em escolas e em centros de pesquisa, produz publicações educativas, suas ferramentas de trabalho, e media a relação entre as obras e os visitantes interessados por criar novas conexões entre suas vivências e a arte ali exibida. A comunicação, por sua vez, leva a notícia e anuncia os conteúdos da mostra para um público da Bienal cativo e exigente; ao mesmo tempo, convida pessoas que nunca tiveram a oportunidade de conhecer a exposição de perto. Também cabe a ela coordenar as publicações, sinalizar o espaço, amarrar textos e imagens. Trabalhando em consonância com a saúde financeira e administrativa do evento, juntas, essas equipes fornecem o ambiente preciso para a realização da Bienal.
A montagem ocorre em um prazo apertado, e cada passo dessa etapa deve ser previamente estudado e medido. Em um primeiro momento, as paredes são erguidas e a arquitetura ganha vida. O pavilhão é tomado por construtores, madeira, gesso e ferro. Uma vez preparado o edifício, chega a hora de acolher as obras e suas caixas de acondicionamento, que são desembaladas para que os montadores fixem com precisão e delicadeza os trabalhos. Em meio a um oceano de detalhes e acabamentos, legendas de obras são instaladas, luzes se acendem, orientadores de público se posicionam, e mais uma Bienal abre suas portas.
Para a 35ª Bienal de São Paulo, o coletivo curatorial formado por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel selecionou mais de uma centena de participantes que, de incalculáveis maneiras, coreografaram o impossível. A Fundação Bienal de São Paulo tem orgulho de realizar esta mostra e de também, à sua própria maneira, fazer parte dessa coreografia do impossível, compassada pelo trabalho coletivo.
José Olympio da Veiga Pereira
Presidente – Fundação Bienal de São Paulo
Identidade visual
Em consonância com o projeto curatorial, o desenvolvimento das peças de comunicação da 35ª Bienal assume um caráter processual, incluindo elementos gráficos que se transformam e adensam ao longo dos diferentes momentos do projeto. A identidade visual desta edição configura a obra comissionada da artista Nontsikelelo Mutiti, reconhecida artista visual e educadora nascida no Zimbábue. Seu comprometimento em exaltar o trabalho e as práticas de comunidades negras do passado, presente e futuro é evidenciado por sua abordagem conceitual no design, publicações e práticas de arquivo. Ela ocupa atualmente a posição de diretora dos estudos de pós-graduação em design gráfico na Yale School of Art, nos Estados Unidos.
Neste momento, a publicação educativa e uma primeira versão do site da 35ª Bienal são lançadas como primeiras aplicações da identidade visual da edição. Com webdesign de Namibia Chroma e desenvolvimento da Fluxo, o site chega ao público com conteúdos relacionados ao projeto educativo, apresentação curatorial e institucional do projeto. Ao longo dos próximos meses, a plataforma será adensada com seções e funcionalidades adicionais, e novos tratamentos gráficos.
O cenário das coreografias do impossível:
projeto arquitetônico
Para o desenvolvimento do projeto arquitetônico e expográfico da 35ª Bienal de São Paulo, a equipe do Vão foi convidada. Com uma trajetória marcante, o Vão se destaca por sua abordagem inovadora e premiada no campo da arquitetura. Os sócios do escritório Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero são reconhecidos por sua habilidade em criar espaços que provocam a interação e a reflexão.
Com o projeto da 35ª Bienal de São Paulo, o Vão propõe um olhar inovador sobre a coreografia do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, explorando a relação entre o espaço expositivo e a experiência do visitante. O grupo teve como desafio enfrentar as próprias convenções conceituais e estruturais modernistas do prédio, para assim criar um outro fluxo de movimento na relação entre obras e pessoas.
O projeto arquitetônico desenvolvido pelo Vão promete oferecer uma experiência nova para os visitantes do Pavilhão na 35ª Bienal de São Paulo, convidando o público a explorar o espaço em uma nova visão do mesmo: o vão central do Pavilhão da Bienal será inteiramente fechado pela primeira vez na história.
Para os arquitetos, a proposta vai além de um novo olhar sobre o icônico Pavilhão: “Buscamos, desde o princípio, um desenho que se colocasse entre o desejo de não reencenar a coreografia espacial existente mas que, ao mesmo tempo, não impusesse uma coreografia outra, totalmente desvinculada das suas lógicas internas. Para isso deveríamos dançar com o existente e com o disponível. Ou seja, para além da atenção em reutilizar os materiais remanescentes das antigas exposições, tínhamos como objetivo criar espaços a partir dos elementos construtivos que constituem o Pavilhão.”
Carta de parceiros
Compartilhando da histórica missão do Ministério da Cultura do Governo Federal de promover o crescimento do campo cultural e torná-lo mais acessível, além de fomentar a economia criativa, a Bienal de São Paulo chega agora a sua 35ª edição com mais um projeto curatorial inovador e afinado com as questões mais urgentes de nossa época. Esta é uma marca na trajetória deste evento, cujo objetivo sempre foi o de receber um público amplo e mostrar o que há de mais atual no mundo das artes, ao mesmo tempo que promove a sustentabilidade e os direitos humanos, essenciais para o fortalecimento de uma cultura cada vez mais cidadã.
Desde a sua primeira edição, em 1951, a Bienal de São Paulo tem ocupado um lugar de prestígio na cultura nacional que vai muito além de suas exposições. Sua consistente continuidade ao longo dos anos foi responsável por formar e capacitar trabalhadoras e trabalhadores da cultura nos mais variados campos, como educadores, críticos de arte, montadores, arquitetos, produtores, editores, comunicadores, designers e tantos outros ofícios, com cada projeto impactando direta e indiretamente um contingente extraordinário de pessoas, famílias e vidas.
Dentre os impactos da mostra, é importante destacar a impecável atuação educativa da Bienal. Cada uma de suas edições cria as condições necessárias para se alcançar novos públicos e fomentar o conhecimento crítico de novos visitantes de todas as idades. Com uma equipe de educação permanente, a Fundação Bienal de São Paulo desenvolve cursos livres, ações de mediação e programas de formação para educadores e mediadores, além de produzir as publicações educativas, ferramentas de trabalho imprescindíveis para projetos artístico-pedagógicos.
Nesse quadro colorido e múltiplo da Bienal de São Paulo, são criadas oportunidades para aprendermos mais sobre nós mesmos, apreciarmos a diversidade do mundo e celebrarmos a cultura. Para o Governo Federal, aqui representado pelo Ministério da Cultura, não há união nacional sem arte, e não há arte sem democracia. Vamos festejar mais uma Bienal de São Paulo. Viva a arte!
Margareth Menezes
Ministra da Cultura do Brasil
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Em sua trajetória de 35 anos, o Itaú Cultural (IC) tem desempenhado um papel fundamental para a valorização da arte e da cultura nas suas mais diversas linguagens e manifestações. Essa atuação se dá por meio da pesquisa, da produção de conteúdo, do mapeamento, do incentivo e da difusão, mas também das parcerias firmadas com agentes alinhados com os nossos valores, como a Fundação Bienal de São Paulo.
O apoio à Bienal de São Paulo – importante espaço de encontro e intercâmbio entre artistas, curadores, críticos e público – reafirma o compromisso do IC com a promoção das artes visuais e o seu papel transformador. Nesse campo, a organização articula diversas ações, sejam exposições físicas e em ambientes virtuais, sejam atividades de caráter formativo.
Entre as exposições recentes, Um século de agora apresentou um panorama da arte e da cultura produzidas atualmente no Brasil a partir da curadoria conjunta de Júlia Rebouças, Luciara Ribeiro e Naine Terena. A arte urbana também teve seu espaço, com Além das ruas: histórias do graffiti, em cartaz até o fim de julho. No site itaucultural.org.br, o público encontra as mostras virtuais Filmes e vídeos de artistas, que traz produções audiovisuais de caráter experimental, e Livros de artista na Coleção Itaú Cultural, cujos recursos imersivos e interativos permitem uma apreciação detalhada.
No âmbito formativo, o programa Entreolhares promove cursos e oficinas voltados para o desenvolvimento daqueles que atuarão profissionalmente no campo das artes visuais. Essa e outras formações são disponibilizadas na Escola Itaú Cultural. Já a Enciclopédia Itaú Cultural é uma importante ferramenta de compartilhamento de saberes, oferecendo acesso a verbetes de personagens, de obras e de eventos de artes visuais.
Itaú Cultural
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O Instituto Cultural Vale tem a alegria de fazer parte da realização desta 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível e de seu programa educativo, que nesta edição experimenta novos formatos e abordagens. Diante da proposta curatorial de criar um “espaço de experimentação aberto às danças do inimaginável”, como definem os curadores, nos unimos a essa iniciativa que conecta arte e educação, expande o acesso à cultura e aproxima estudantes, professores e famílias de vivências interdisciplinares. Com uma curadoria conjunta, horizontal e diversa, a Bienal – maior exposição de arte contemporânea do hemisfério Sul – nos convida a pensar a arte como exercício de diálogo, de abertura a novas narrativas e como espaço de aprendizado. Nesse sentido, também se conecta ao propósito do Instituto Cultural Vale: o de ampliar oportunidades para aprender, refletir, desenvolver novos olhares e compartilhar arte, cultura e educação, dentro e fora dos museus, em todo o Brasil.
Instituto Cultural Vale
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A Bloomberg se orgulha de patrocinar coreografias do impossível, a 35ª edição da Bienal de São Paulo. Há mais de uma década temos apoiado as excepcionais exposições de arte contemporânea da Bienal no deslumbrante Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque Ibirapuera, e também pelo Brasil, através da nossa parceria com a Fundação Bienal. A edição deste ano continua a tradição de apresentar instalações de arte cativantes e provocativas, que são gratuitas e abertas ao público.
Todos os dias, a Bloomberg conecta importantes tomadores de decisão a uma rede dinâmica de informações, pessoas e ideias. Com mais de 19 mil funcionários em 176 escritórios, levamos informações financeiras e de negócios, notícias e conhecimento ao mundo todo. Nossa dedicação à inovação e às novas ideias se estende através do apoio de longa data às artes, a qual, segundo acreditamos, é um caminho importante para motivar cidadãos e fortalecer comunidades. Através de nossos patrocínios, ajudamos a promover o acesso à cultura e a empoderar artistas e organizações culturais para atingir novos públicos.
Bloomberg
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Diante das incessantes questões da humanidade, talvez valha a pena conviver um pouco mais com algumas perguntas em aberto, tomando amparo em recursos que permitam escavar e construir processualmente as respostas. Nesse sentido, a arte, em suas variadas faces, oferece sumo fértil para elaborações críticas acerca do mundo e de nós mesmos.
O encontro entre arte e educação – ambas entendidas como campos do saber – permite a torção do tempo e do espaço: passa a ser possível, assim, suspender neutralidades e dilatar o que se precipita nas estruturas. Até onde essa aproximação é capaz de inferir o real e nele interferir? Ela permite (re)povoar imaginários, descompassar o estatuto universalizante atribuído a conceitos, práticas e pessoas, e assim talhar a realidade com narrativas que articulem o individual e o coletivo, de modo processual e coerente em relação às questões que atravessam a existência.
É segundo esse panorama que o Sesc São Paulo e a Fundação Bienal, por meio da 35ª Bienal de São Paulo, reiteram sua longeva parceria, mutuamente comprometida em fomentar experiências de convívio com as artes visuais, ampliando o acesso às ações culturais e ao exercício da alteridade.
Esta parceria, que se constitui e se renova há mais de uma década, tem resultado na promoção de projetos como exposições simultâneas, encontros públicos, seminários e formações para educadores, bem como a consolidada mostra itinerante com recortes da Bienal entre unidades do Sesc no interior paulista. A confluência de escolhas e proposições se integra à perspectiva institucional da cultura como um direito, e concebe, junto a uma das maiores mostras do país, um horizonte acessível para a arte contemporânea no Brasil.
Sesc São Paulo
Parceiros
Patrocínio master
Itaú
Instituto Cultural Vale
Bloomberg
Patrocínio
Unipar
Iguatemi
Instituto Votorantim
Alupar
Sabesp
EMS
Pottencial
Osklen
Bahia Asset
Vivo
Oliver Wyman
Iochpe-Maxion
PepsiCo
UBS
Verde Asset
JHSF
Atlas Schindler
Klabin
BR Partners
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CSN
Mattos Filho
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B3
Rede D’Or
Rosewood
Simpar
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Apoio
Copersucar
Singulare
Ageo Terminais
Racional
Banco Safra
Biolab
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Rodobens
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Chocolat du Jour
Hermes Pardini
Bulgari -
Agência oficial
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Parceria cultural
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Apoio internacional
Open Society Foundations
Acción Cultural Española (AC/E)
Mondriaan Fund
República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Fundação Suíça para a Cultura Pro Helvetia América do Sul
Institut français
Embaixada da Espanha no Brasil
Phileas – The Austrian Office for Contemporary Art
Consulado Geral do Reino dos Países Baixos em São Paulo
National Center for Art Research, Japão
Consulado Geral da República Dominicana em São Paulo
Consulado Geral da República Federal da Alemanha em São Paulo
Consulado General y Centro de Promoción de la República Argentina en San Pablo -
Apoio comunicação
Rede Globo
Arte 1
Band
CNN
Folha de S. Paulo
Estadão
JCDecaux
Abril
MECA
Meio e Mensagem
Contemporary And
Terremoto -
Poder Público
Prefeitura de São Paulo | Secretaria Municipal de Cultura
Governo Federal | Ministério da Cultura | Pronac – Lei de Incentivo à Cultura
Governo do Estado de São Paulo | Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo | ProAC – Programa de Ação Cultural
Créditos
Fundação Bienal de São Paulo
Fundador
Francisco Matarazzo Sobrinho · 1898–1977 · presidente perpétuo
Conselho de administração
Eduardo Saron · presidente
Ana Helena Godoy Pereira de Almeida Pires · vice-presidente
Membros vitalícios
Adolpho Leirner
Beno Suchodolski
Carlos Francisco Bandeira Lins
Cesar Giobbi
Elizabeth Machado
Jens Olesen
Julio Landmann
Marcos Arbaitman
Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa
Pedro Aranha Corrêa do Lago
Pedro Paulo de Sena Madureira
Roberto Muylaert
Rubens José Mattos Cunha Lima
Membros
Alberto Emmanuel Whitaker
Alfredo Egydio Setubal
Ana Helena Godoy Pereira de Almeida Pires
Angelo Andrea Matarazzo
Antonio Henrique Cunha Bueno
Beatriz Yunes Guarita
Camila Appel
Carlos Alberto Frederico
Carlos Augusto Calil
Carlos Jereissati
Claudio Thomaz Lobo Sonder
Daniela Montingelli Villela
Danilo Santos de Miranda
Eduardo Saron
Fábio Magalhães
Felippe Crescenti
Flavia Buarque de Almeida
Flávia Cipovicci Berenguer
Flavia Regina de Souza Oliveira
Flávio Moura
Francisco Alambert
Gustavo Ioschpe
Heitor Martins
Helio Seibel
Isay Weinfeld
Jackson Schneider
Joaquim de Arruda Falcão Neto
José Olympio da Veiga Pereira (licenciado)
Kelly de Amorim
Ligia Fonseca Ferreira
Lucio Gomes Machado
Luis Terepins
Maguy Etlin
Manoela Queiroz Bacelar
Marcelo Mattos Araujo (licenciado)
Miguel Wady Chaia
Neide Helena de Moraes
Octavio de Barros
Rodrigo Bresser Pereira
Ronaldo Cezar Coelho
Rosiane Pecora
Sérgio Spinelli Silva Jr.
Susana Leirner Steinbruch
Tito Enrique da Silva Neto
Victor Pardini
Conselho fiscal
Edna Sousa de Holanda
Flávio Moura
Octavio Manoel Rodrigues de Barros
Conselho consultivo internacional
Maguy Etlin · presidente
Pedro Aranha Corrêa do Lago · vice-presidente
Andrea de Botton Dreesmann e Quinten Dreesmann
Barbara Sobel
Catherine Petitgas
Frances Reynolds
Mariana A. Teixeira de Carvalho
Mélanie Berghmans
Miwa Taguchi-Sugiyama
Paula Macedo Weiss e Daniel Weiss
Sandra Hegedüs
Diretoria
José Olympio da Veiga Pereira · presidente
Marcelo Mattos Araujo · primeiro vice-presidente
Andrea Pinheiro · segunda vice-presidente
Ana Paula Martinez
Daniel Sonder
Francisco J. Pinheiro Guimarães
Luiz Lara
Maria Rita Drummond
Equipe
Superintendências
Antonio Thomaz Lessa Garcia · superintendente executivo
Felipe Isola · superintendente de projetos
Joaquim Millan · superintendente de projetos
Caroline Carrion · superintendente de comunicação
Superintendência executiva
Giovanna Querido
Marcella Batista
Relações institucionais e parcerias
Irina Cypel · gerente
Deborah Moreira
Laura Caldas
Marjorie Faria
Raquel Silva
Viviane Teixeira
Superintendência de projetos
Produção
Dorinha Santos · coordenadora
Ariel Rosa Grininger
Bernard Lemos Tjabbes
Camila Cadette Ferreira
Camilla Ayla
Carolina da Costa Angelo
Manoel Borba
Nuno Holanda de Sá do Espírito Santo
Tatiana Oliveira de Farias
Educação
Simone Lopes de Lira · gerente de produção
Thiago Gil de Oliveira Virava · gerente de conteúdo
André Leitão
Danilo Pera
Giovanna Endrigo
Regiane Ishii
Renato Lopes
Superintendência de comunicação
Ana Elisa de Carvalho Price · coordenadora de design
Rafael Falasco · coordenador editorial
Adriano Campos
Eduardo Lirani
Felipe de Melo Gomes
Francisco Belle Bresolin
Julia Bolliger Murari
Luciana Araujo Marques
Marina Fonseca
Arquivo Bienal
Ana Luiza de Oliveira Mattos · gerente
Lais Barbudo Carrasco · gerente
Amanda Pereira Siqueira
Ana Helena Grizotto Custódio
Anna Beatriz Corrêa Bortoletto
Antonio Paulo Carretta
Daniel Malva Ribeiro
Júlia Maia Lisboa
Kleber Costa Timoteo
Marcele Souto Yakabi
Pedro Ivo Trasferetti von Ah
Raquel Coelho Moliterno
Sheila Virginia Rocha de Oliveira Castro
Leandro Melo · consultor de conservação
Aila Passeto Castro de Sousa · estagiária
Fernanda Lustosa · estagiária
Julia Schettini Alves · estagiária
Milena Ondichiatti Bessan · estagiária
Administrativo-financeiro
Finanças
Amarildo Firmino Gomes · gerente
Edson Pereira de Carvalho
Fábio Kato
Silvia Andrade Simões Branco
Gestão de materiais e patrimônio
Valdomiro Rodrigues da Silva Neto · gerente
Larissa Di Ciero Ferradas · coordenadora
Angélica de Oliveira Divino
Daniel Pereira
Sergio Faria Lima
Victor Senciel
Vinícius Robson da Silva Araújo
Wagner Pereira de Andrade
Planejamento e operações
Rone Amabile
Vera Lucia Kogan
Recursos humanos
Higor Tocchio
Juarez Fonseca dos Reis Junior
Matheus Andrade Sartori
Tecnologia da informação
Ricardo Bellucci
Jhones Alves do Nascimento
Matheus Lourenço
35ª Bienal de São Paulo
coreografias do impossível
Curadoria
Diane Lima
Grada Kilomba
Hélio Menezes
Manuel Borja-Villel
Sylvia Monasterios · assistência de curadoria
Tarcisio Almeida · assistência de curadoria
Matilde Outeiro · assistência de curadoria 2022
Conselho curatorial
Omar Berrada
Sandra Benites
Sol Henaro
Thomas Jean Lax
Arquitetura e expografia
Vão – Autoria: Anna Juni, Enk te Winkel, Gustavo Delonero / Equipe: Luiza Souza, Gabriela Rochitte, Luisa Barone
Identidade visual
Nontsikelelo Mutiti
Agência publicitária
DOJO
Ambulância e posto médico
Premium Serviços Médicos Ltda
Assessoria de imprensa
Index · assessoria de imprensa nacional
Sutton PR · assessoria de imprensa internacional
Audiovisual
Maxi
Mit Arte · consultoria de audiovisual
Bombeiro civil
Local Serviços Especializados Ltda – Me
Cenografia
Cinestand
Metro Cenografia
Conservação
Alice Gontijo
Camila Marchiori
Carolina Lewandowski
Daniel Mussi
Luanda Andrade
Patrícia Reis
Pollynne Santana
Consultoria de acessibilidade
Mais Diferenças
Consultoria de acústica
João Miguel Torres Galindo
Conteúdo audiovisual e registro fotográfico
Bruno Fernandes
Danilo Komniski
Freddy Leal
Leo Eloy
Levi Fanan
Desenvolvimento da área externa
Movediça + Junta · arquitetura
Sagaz Esportes · produção
Design
Tamara Lichtenstein · assistência de design
Distribuição elétrica
AGR Elétrica Ltda
Editorial
Cristina Fino · coordenação editorial
Igor de Albuquerque · pesquisa e conteúdo
Laura Trigo · assistência editorial
Mariana Leme · assistência editorial
Pérola Mathias · pesquisa e conteúdo
Educação
Bruna de Jesus Silva · assessoria
Tailicie Paloma Paranhos do Nascimento · assessoria
Guilherme Batista Leite · auxiliar
Maria Eduarda Sacramento de Sousa · auxiliar
Educação · estágio
Amira Rodrigues Varteresian
Ana Beatriz de Andrade Cangussu Lima
Ana Beatriz Nascimento Pazetto
Beatriz Soares Rodrigues
Beatriz Teles
Bruno Felipe Tavares Corrêa
Caroline de Alencar Goncalves
Eduardo André
Gal Rodrigues
Gladys Uju Balbino Agbanusi
Gustavo Albanese Pose Ribeiro da Fonseca
Hellen Nicolau
Henrique Camargo Vidigal
Larissa Morales
Maria Giovana de Lira Pereira
Marina Akemi Fukumoto
Rafael Santos Silva
Rafael Tae Hyun Kim
Tuca Palhares de Macedo
Educação · mediação
Ana Krein
Anali Dupré
Andre Pereira de Almeida
Ânella Fyama de Sousa Barbosa
Bruno Costa dos Santos
Caio de Sousa Feitosa
Camila Aparecida Padilha Gomes
Caroline Luz
Cristina Alejandra Mena Bastidas
Dandara Kuntê
Dani Silva
Dilma Ângela da Silva
Fauston Henrique Della Flora Zandona
Gabri Gregório Floriano
Giuliana Takahira
Iberê Terra de Souza Oliveira
Jacob Alves Bezerra Junior
Janaina Eleuterio
Jhow Carvalho
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Kennedy Maciel da Silva
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Lua
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Mira Lima
Mohamed de Azambuja de Ávila
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Nivea Matias Silva
Pietra de Ofa Cunha Serra
Rafaella Canuto
Ricarda Wapichana
Roberta Uiop
Rose Mara Kielela
Selva Campos
Sonia Cristina Guirado Cardoso
Stephanie Oliveira da Silva
Tui Xavier Isnard
Vinícius Quintas Massimino
Yurungai
Gerência da exposição
Danilo Lorena Garcia
Iluminação
Fernanda Carvalho
Emília Ramos
Luana Alves
Cristina Souto
Internet wi-fi
ITS Online
Limpeza
MF Produção e Eventos e Serviços Ltda.
Logística de transporte
Luiz Santório · internacional
Nilson Lopes · nacional
Montagem
Gala Art Installation · coordenação
Alessandro de Santana Falconi
Alexsander Herbst
Andrea Souza
Arão Nunes de Azevedo
Arthur Azevedo Dias
Bárbara Tavares
Bruno Amarrantes Abreu de Lima
Charles Pereira
Cristian Santander
Cristiane da Silva Zago
Daniela Guimarães
Diego Marques Santos Coelho
Diego Maurício Rossi
Edvaldo Inácio da Silva
Elói Salvado Schembri junior
Fábio Dias Ferreira Nobre
Geraldo Peixoto de Freitas Neto
Gustavo Lemes Salomão
Jaider Laerdson da Silva Miranda
Juan Lucas Rossi
Luis Enrique Silvestre Guerra
Luiz David Neto
Marcello Camargo
Mauricio da Silva Appolinário
Onésimo Lemes do Prado
Rafael Calixto da Silva
Raphael Rodrigues de souza
Rejane Mitiko Nagamoto
Ricardo Pennino
Robson Luiz Araújo de Andrade
Rodolfo Martins Alves
Tomas Underpop
Vinicius de Assis
Programação pública
Dora Silveira Corrêa · consultora
Ziza Rovigatti · assistente
Recepção de convidados internacionais
Janaina Fainer
Redes sociais
João Gabriel Hidalgo · produção de conteúdo
Segurança
Prevenção Vigilância e Segurança Ltda.
Seguro
Geco corretora de seguros
Chubb
Liberty
Transportadoras
Alves Tegam
Millenium
Vozes Bienal
Ana Carolina Ralston
Ana Hikari
Astrid Fontenelle
Barbara Alves
Dandara Queiroz
Djamila Ribeiro
Facundo Guerra
Fernanda Simon
Gilson Rodrigues
Isa Silva
Janaron Uhãy Pataxó
Johanna Stein
Kananda Eller
Kevin David
Laís Franklin
Luanda Vieira
Luísa Matsushita
Luiza Adas
Mari Stokler
Maria Carolina Casati
Maria Prata
Mel Duarte
Paulo Borges
Rachel Maia
Regina Casé
Renan Quinalha
Rita Carreira
Sabrina Fidalgo
Stefano Carta
Stephanie Ribeiro
Thai de Melo
Vivi Villanova
Website
Namibia Chroma
Fluxo