35ª Bienal de São Paulo
6 set a 10 dez 2023
Entrada gratuita
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35ª Bienal de
São Paulo
6 set a 10 dez
2023
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Kwema / Amanhecer

Denilson Baniwa (Barcelos, AM, Brasil, 1984. Vive em Niterói, RJ, Brasil) é artista visual, publicitário e defensor dos direitos indígenas. Através de palestras, oficinas, cursos e diversos meios como revistas, filmes e séries de TV, ele contribui para a construção de uma imagética indígena. Expôs seu trabalho em instituições como a Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense (Niterói, RJ, Brasil), 4º Festival Corpus Urbis (Oiapoque, AP, Brasil), Centro Cultural Banco do Brasil, Pinacoteca de São Paulo, MASP, Centro Cultural São Paulo, Museu Afro Brasil (São Paulo, SP, Brasil), Centro de Artes Hélio Oiticica, Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, RJ, Brasil) e Bienal de Sydney (Austrália). Recebeu o Prêmio Pipa em 2019 e curou exposições no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil) e no Getty Museum (Los Angeles, EUA).

Francisco Luiz Fontes, nome de benzimento Matsapé que significa peixe mandí que é o guardião das águas profundas, Clã Walipere-dakeenai do povo Baniwa. Morador da comunidade Assunção do Içana, Baixo Rio Içana, município de Sao Gabriel da Cachoeira, Terra Indígena Alto Rio Negro. Grande Mestre de cantos e danças, artesão, agricultor e narrador de conhecimentos do povo Baniwa.

Francineia Bitencourt Fontes (Francy Baniwa) é mulher indígena, antropóloga, fotógrafa e pesquisadora do povo Baniwa, clã Waliperedakeenai, nascida na comunidade de Assunção, no Baixo Rio Içana, na Terra Indígena Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira/AM. Engajada nas organizações e no movimento indígena do Rio Negro há uma década, atua, trabalha e pesquisa nas áreas de etnologia indígena, gênero, organizações indígenas, conhecimento tradicional, memória, narrativa, fotografia e audiovisual. É graduada em Licenciatura em Sociologia (2016) pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). É mestra (2019) e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS-MN/UFRJ). É pesquisadora do Laboratório de Antropologia da Arte, Ritual e Memória (LARMe) e do Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi) da UFRJ, e do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI) da UFAM. Autora do livro ” Umbigo do mundo”, publicado pela Editora Dantes, 2023.

Jerá é agricultora, escritora e liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza projetos culturais e documentários. Pedagoga pela Universidade de São Paulo (USP), foi também professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó. É também liderança na luta pela aprovação do Projeto de Lei 181/2016 do Cinturão Verde Guarani, que visa reconhecer e apoiar o papel desempenhado pelas Terras Indígenas Guarani na proteção e recuperação do pouco que restou da Mata Atlântica na cidade de São Paulo.

Maria Aparecida Benjamin Luciano nasceu no em 1964 no sítio São Tomé, próximo ao Rio Içana, afluente do Rio Negro, que marca da fronteira entre o Amazônas e Colômbia. Ela conta que começou a fazer artesanato, ensinada por freiras em uma missão que chegou à região, quando tinha 15 anos. Desde 1998 mora na cidade com o filho, na casa que era de seu pai. Trabalha com artesanato até hoje e acredita que este é seu dom. Sempre que pode viaja ao território onde cresceu e visita o Rio Içana.

Kwema / Amanhecer é o título do projeto de Denilson Baniwa para a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível.