35ª Bienal de São Paulo
6 set a 10 dez 2023
Entrada gratuita
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35ª Bienal de
São Paulo
6 set a 10 dez
2023
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Faixa 0

Introdução

 

Olá, eu sou a Stephanie Ribeiro, arquiteta, escritora, palestrante e feminista que acredita na arte, design, cultura e na responsabilidade social do arquiteto para uma sociedade mais justa e igualitária. Em 2015, recebi da Assembleia Legislativa de São Paulo a Medalha Theodosina Ribeiro pelo meu ativismo. Sou uma das autoras do livro “Explosão feminista: Arte, cultura, política e universidade”, de Heloísa Buarque de Hollanda, vencedor do Prêmio Rio. No ano de 2018, fui uma das brasileiras no prêmio Most Influential People of African Descent (MIPAD) e, em 2020, fui uma das personalidades brasileiras da Forbes Under 30.

Eu, a Isa Silva,  o Renan Quinalha, a Dandara Queiroz e a Luanda Vieira vamos acompanhar você pela 35ª Bienal de Artes de São Paulo – coreografias do impossível.

A mostra conta com a curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. A proposta de formar um grupo com uma relação horizontal, sem a figura de um curador chefe, foi uma sugestão da própria equipe de curadores e é parte constituinte do projeto da 35ª Bienal.

Segundo os curadores: “Enquanto proposta curatorial, coreografias do impossível se articula como um espaço de experimentação, aberto às danças do inimaginável, que se encarna em movimentos capazes de transformar o aparentemente não existente, em existente. Esta ideia de coreografia se baseia na natureza enigmática do fato artístico e, portanto, em tudo aquilo que não está esgotado, nem evidente. No que podemos nomear como segredo, mistério ou o próprio infinito. Estes são elementos resilientes, portanto de ruptura, e consequentemente de uma tentativa de liberdade.”

Eles dizem também que: “O termo  coreografia realça a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas, imagens e possibilidades, apesar de toda inviabilidade, de toda negação. Neste caso, o que interessa são os ritmos, as ferramentas, as estratégias, tecnologias e procedimentos simbólicos, econômicos e jurídicos que saberes extradisciplinares são capazes de fomentar, e assim produzir a fuga, a recusa e seus exercícios poéticos. O impossível se apresenta de modo indefinido, pois compreende-se que suas violências generativas estão também além do que se pode imaginar. São muitas vezes imensuráveis, muitas vezes indescritíveis e inimagináveis.” 

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, a mostra representa um novo capítulo e legado para a instituição. Ele enfatiza: “A 35ª Bienal de São Paulo é um marco histórico que transcende as fronteiras do impossível. Estamos testemunhando a convergência de artistas excepcionais, ideias transformadoras e um diálogo incisivo sobre as questões urgentes do nosso tempo. Essa exposição se tornará um legado duradouro, inspirando gerações futuras e redefinindo os limites do que é possível na expressão artística.”

Antes de começar a falar sobre as obras, vou contar um pouco sobre o que você vai ouvir por aqui. Como a exposição é muito grande, tem mais de mil obras, seria impossível falar sobre todas elas. Então escolhemos obras de 20 artistas que compõem a mostra para criar um trajeto que se inicia no piso verde, passa pelo piso azul e termina no piso roxo, seguindo o percurso proposto pela curadoria e arquitetura.

Pense nas nossas faixas como pontos-chave, ou paradas estratégicas dentro da sua visita. Em cada uma dessas paradas, eu, a Isa, o Renan, a Dandara e a Luanda, vamos apresentar as histórias por trás das obras, falar um pouquinho sobre is artistes e descrever essas peças. Isso porque nem todo mundo vê as coisas da mesma forma, e este é um audioguia inclusivo. A gente quer que esse audioguia seja para todo mundo mesmo, por isso ele também está disponível na Língua brasileira de sinais (LIBRAS).

Vamos lá?!

Este audioguia é uma realização da Fundação Bienal de São Paulo e conta com a consultoria de acessibilidade da Mais Diferenças.