
Zumví Arquivo Afro Fotográfico
What does it mean to constitute a photographic archive of, through, and for Afro-Brazilian life? Zumví Arquivo Afro Fotográfico [Zumví Afro Photographic Archive] is the closest answer we have. Founded in 1990 by Lázaro Roberto, Ademar Marques, and Raimundo Monteiro, and physically housed between Pelourinho and Fazenda Grande in Salvador, Bahia, Zumví archive houses 30,000 photographs (as well as personal documents, posters, postcards, and various documents) spanning three decades. It is a community archive to the core, without institutional support nor bureaucratic bluster. Its vast cache of images aligns sights and routes of protest alongside everyday street scenes – shaping a visual space that reveals precisely how spheres of social and political life unfolded in Bahia during the final decades of the twentieth century. Engaging various photographic perspectives, these pictures grasp the pain and pride, love and insistent possibility embodied in the condition of Blackness.
As a whole, Zumví Arquivo Afro Fotográfico is an assertion of Afro- Brazilian existence and autonomy, articulated through the notion of aquilombamento. Functioning as more than an accretion of representations, the political clarity of the archive’s purpose is immediately legible in its name: a simultaneous contraction of “zum–vi”1 and an invocation of Zumbi, the leader of Palmares, a monumental community of quilombos that resisted the Portuguese and Dutch for a full century (1595–-1695). Through the ongoing efforts of Lázaro Roberto and his nephew José Carlos, Zumvi’s spirit of self-determination integrates the photograph as a site of sociopolitical struggle, a place where movement work can happen. If we take seriously scholar and activist from Sergipe Beatriz Nascimento’s argument that “quilombo is fundamentally a social condition, a place where liberty is practiced, [it is] the acceptance of Black culture2,” we might then consider this archive as a pictorial extension of this social condition. Zumví is a fugitive passageway made photographic, a place where Black consciousness is cultivated in the fix and expands beyond the frame.
oluremi onabanjo
1. “Zum” sounds as zoom (of photographic lenses), and “vi” translates as “saw”. [e.n.]
2.Beatriz Nascimento, “O conceito de quilombola e a resistência afro-brasileira.” Afrodiáspora, n. 6-7, 1985, pp. 41-49.
- Vista da obra Mestre de capoeira ensinando as crianças na comunidade Novos Alagados no mês da Consciência Negra. Subúrbio Ferroviário, Salvador, BA, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista da obra Manifestação para aprovação da política de cotas na Universidade Federal da Bahia, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista da obra Passeata das lavadeiras, Salvador, BA, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista de obras de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista da obra Roda de capoeira, no dia da conciencia Negra no parque São Bartolomeu, Suburbio ferroviario, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista de obras de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista da obra Exú, obra de arte do ferreiro Samuel Rodrigues. Feiea de São Joaquim, Salvador, BA, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista da obra Primeira caminhada da Consciência Negra, bairro Curuzu, Salvador, BA, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
- Vista da obra Protesto do Movimento Negro contra a farsa do Centenário da Abolição no Brasil, Salvador, BA, de Zumví Arquivo Afro Fotográfico durante a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
Zumví Arquivo Afro Fotográfico was created in 1990 by Lázaro Roberto, Aldemar Marques and Raimundo Monteiro on the outskirts of Salvador, and preserves the photographic production of its three founders since the 1970s, with records of political and cultural activities, as well as images of Afro-Brazilian culture. Its name derives from the combination of the word “zum” (“zoom”), which brings what is far away closer in photography, and “vi”, meaning to have seen or “saw” in Portuguese. Today, the project is directed by Lázaro Roberto with the support of historian José Carlos Ferreira, who work together to make the collection available to researchers in the field of documentation, culture, memory, and race.
For the 35th Bienal, photographies by Lázaro Roberto, Geremias Mendes, Raimundo Monteiro, Aldemar Marques, Jonatas Conceição, Rogério Santos and Lúcio Flávio will be presented.