Visitas temáticas com a equipe de educação da Bienal

Nos dias 4 e 5 de novembro, acontecerá uma série de visitas temáticas propostas pela equipe de educação da Bienal, que consistem em percursos na exposição com focos específicos desenvolvidos pela equipe de mediação a partir das pesquisas e interesses surgidos ao longo do curso de formação.

Procure o Espaço de Mediação – Educação (piso verde), próximo à entrada da exposição, para inscrições 1h antes do início da visita. Sujeito a lotação (grupo de até 20 pessoas). As visitas temáticas ocorrem todos os sábados e domingos até o final da exposição, às 11h e 15h.

Duração: 2h

4 de novembro (sábado), 11h
Encruzilhadas e ancestralidades
mediação: Leonel Vicente Mendes
A visita pretende discutir semelhanças e diferenças entre elementos presentes em símbolos e objetos de alguns grupos étnicos, principalmente de Guiné-Bissau, e de obras presentes na 35ª Bienal, como as de Ibrahim Mahama e Castiel Vitorino Brasileiro. Serão abordados ritos e cerimônias, como casamentos, funerais, celebrações e outros eventos, que têm como objetivo criar um elo entre materialidade e espiritualidade coletiva.

4 de novembro (sábado), 15h
A 35ª Bienal através dos sentidos do corpo
mediação: Anali Dupré, Andre Pereira de Almeida e Giuliana Takahira
visita recomendada a maiores de 15 anos e destinada, primordialmente, mas não apenas, a pessoas cegas e com baixa visão
Dentre as diversas coreografias do impossível presentes na 35ª Bienal, encontramos obras que provocam, desafiam e estimulam diferentes sentidos, como as de Ayrson Heráclito e Tiganá Santana e de Daniel Lie. Cheiros, toques, sons e visualidades se mesclam em uma mostra diversa e acessível. Além dos trabalhos expostos dentro do pavilhão, o parque Ibirapuera também atua como disparador, propondo outras explorações através de árvores, grama, galhos, terras e águas. Partindo desses estímulos, a ação busca aliar o espaço interno e externo do pavilhão, convidando visitantes a uma atividade sensorial.

5 de novembro (domingo), 11h
Aqui, onde deságua o rio
mediação: Camila Padilha Gomes
A presença do pavilhão no parque Ibirapuera conflitua com a principal característica do chão no qual estamos: um cubo de concreto que flutua em área de várzea. Quais aparatos coloniais foram aqui instaurados para que este brejo, antes parte de uma terra indígena, virasse paisagem? Retornar o olhar ao parque pode criar comunicações com outros tempos do território em que estamos? Com outros seres que aqui viveram? E com os trabalhos que hoje compõem a 35ª Bienal? A partir da coreografia do rio Sapateiro, que preenche os lagos do Ibirapuera, vamos dialogar com as obras, como as de Edgar Calel e Rosana Paulino, para discutir como as intervenções no espaço condicionam os movimentos dos nossos corpos.

5 de novembro (domingo), 15h
Vadiação do impossível
mediação: Bruno Costa dos Santos, Kennedy Maciel da Silva e Rose Mara Kielela
Capoeira, luta de libertação, dança de guerra, mandinga de escravizado em ânsia de liberdade. O berimbau, berimbau de barriga ou urucungo, instrumento africano hoje associado à capoeira no Brasil, historicamente associado à contação de histórias e utilização nas feiras e comércios no continente africano e afro diaspóricos. A mandinga, o segredo, o que se diz pelo movimento, pelo olhar, pela canção, aquilo que subverte, não se deixa capturar e mantém vivas as sabedorias geradas em roda, passadas de geração em geração. Articulando esses elementos da capoeiragem e suas histórias, passaremos pelas obras relacionando os trabalhos com a musicalidade e história da capoeira, sobretudo a Capoeira Angola, numa conversa entre diferentes tradições e artes afro-diaspóricas, através de um cortejo musical que será a base do diálogo entre visitantes e obras.

Serviço
Visitas temáticas com a equipe de educação da Bienal
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
4 e 5 de novembro, 2023
sábado – domingo, 11h e 15h
espaço de mediação, andar verde
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera, portão 3
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n
São Paulo, SP
admissão gratuita